A Confissão (também chamada de “Reconciliação” ou “Penitência”) é um sacramento de cura pelo qual se é libertado do pecado e fortalecido pelo perdão de Cristo. A Bíblia diz, citando o exemplo de várias pessoas, o espírito com que um cristão vive este momento. Como Zaqueu, é preciso querer encontrar Cristo; como a pecadora do Evangelho de Lucas, é necessário se arrepender dos pecados; como Pedro, deve-se saber acolher o perdão.
O personagem bíblico Zaqueu é um exemplo da boa atitude a ser buscada por quem vai se confessar. Zaqueu, um arrecadador de impostos, corre em direção a Jesus e não se afasta d'Ele. Assim compreende que o perdão leva à mudança de vida (cf. Lc 19, 1-10).
Intervindo no ciclo de conferências “Vivendo a fé católica”, da arquidiocese de Denver (EUA), monsenhor Bernie Schmitz, vigário para o clero local, usou exemplos do Evangelho para ilustrar algumas atitudes necessárias para aproveitar melhor o sacramento da Confissão.
Ele explica que Zaqueu não se importou com o que os outros pensariam dele e estava disposto a fazer o ridículo para se encontrar com Jesus – de fato, subiu numa árvore para poder enxergar o Senhor. Portanto, uma das primeiras atitudes diante da confissão é perder o medo do que os outros vão pensar.
Zaqueu estava ansioso por ver Jesus. Corre no meio da multidão e sobe numa árvore, demonstrando urgência em reconciliar-se.
“Nós vamos nos confessar porque, como Zaqueu, desejamos ver Jesus. Acho que é importante que vejamos a confissão não como a nossa sociedade civil a vê, ou seja, como uma forma de pegar um ladrão e garantir que ele vá preso. Quando concebemos a Confissão dessa maneira, ela se torna um castigo e não um momento de liberdade. Zaqueu corre porque está buscando a liberdade. Não está fugindo do Senhor, mas sim correndo em direção a Ele”, explica.
Depois do encontro com Jesus, Zaqueu diz: “Senhor, a metade dos meus bens darei aos pobres, e se prejudiquei alguém, vou devolver quatro vezes mais”. A reconciliação com Jesus leva a uma mudança de vida. Zaqueu começa sua caminhada cristã com mais convicção. Ele percebe que tem uma nova missão.
Outro personagem evangélico que ensina como viver a Confissão com humildade e consciência é a mulher pecadora do Evangelho de Lucas. Ela chora pelas ofensas cometidas porque percebe que prejudicou a sua relação com Deus e busca a reconciliação por amor.
É preciso buscar o sacramento da Confissão com humildade e com o reconhecimento do próprio pecado. Monsenhor Schmitz dá como exemplo a mulher pecadora do Evangelho de Lucas: ela se aproxima de Jesus na casa de um fariseu e lava os pés do Mestre com as suas lágrimas (cf. Lc 7, 36-50).
“Ela postou-se atrás, aos pés de Jesus e, chorando, lavou-os com suas lágrimas. Em seguida, enxugou-os com os seus cabelos, beijou-os e os ungiu com o perfume” (Lc 7, 38). Era uma mulher de humildade. Ela entendeu e aceitou o seu pecado. Não o negou. Provavelmente, também sofreu humilhação e vergonha pelo seu pecado.
Fica claro que a mulher entendeu que tinha ofendido o Senhor, ainda que não o tivesse ferido diretamente. A pessoa peca quando se afasta da dignidade que Deus lhe deu. Seu gesto de lavar os pés de Cristo, uma ação realizada normalmente por um servente, foi uma expressão de amor: suas lágrimas são o amor que se perdeu e o desejo de recuperá-lo.
Aqui se destaca o valor da penitência, que está destinada a aproximar de Deus. Citando o rito da Confissão, monsenhor Schmitz afirma que “a verdadeira conversão é plena quando se expressa por meio da satisfação das culpas cometidas, pela correção da vida e a reparação dos danos causados aos outros”.
Cumpre-se a penitência por amor, não como um ato de castigo. Estar verdadeiramente arrependido é entender e buscar o perdão. No Ato de Contrição, afirma-se: “Eu me arrependo de todo coração de vos ter ofendido”. A ansiedade e o medo podem levar à Confissão, mas é o amor que sustenta.
No final da passagem, Jesus diz: “Por isso te digo: os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados, pois ela mostrou muito amor. Aquele, porém, a quem menos se perdoa, ama menos”.
Quanto mais se cresce espiritualmente, maior será a consciência dos efeitos negativos do pecado. Pode ser um comentário cruel ou uma mentira piedosa, mas são coisas assim que vão fechando, pouco a pouco, as portas para Deus. Cada momento de penitência é uma oportunidade de se apaixonar de forma mais profunda pelo Senhor.
“Ela postou-se atrás, aos pés de Jesus e, chorando, lavou-os com suas lágrimas. Em seguida, enxugou-os com os seus cabelos, beijou-os e os ungiu com o perfume” (Lc 7, 38). Era uma mulher de humildade. Ela entendeu e aceitou o seu pecado. Não o negou. Provavelmente, também sofreu humilhação e vergonha pelo seu pecado.
Fica claro que a mulher entendeu que tinha ofendido o Senhor, ainda que não o tivesse ferido diretamente. A pessoa peca quando se afasta da dignidade que Deus lhe deu. Seu gesto de lavar os pés de Cristo, uma ação realizada normalmente por um servente, foi uma expressão de amor: suas lágrimas são o amor que se perdeu e o desejo de recuperá-lo.
Aqui se destaca o valor da penitência, que está destinada a aproximar de Deus. Citando o rito da Confissão, monsenhor Schmitz afirma que “a verdadeira conversão é plena quando se expressa por meio da satisfação das culpas cometidas, pela correção da vida e a reparação dos danos causados aos outros”.
Cumpre-se a penitência por amor, não como um ato de castigo. Estar verdadeiramente arrependido é entender e buscar o perdão. No Ato de Contrição, afirma-se: “Eu me arrependo de todo coração de vos ter ofendido”. A ansiedade e o medo podem levar à Confissão, mas é o amor que sustenta.
No final da passagem, Jesus diz: “Por isso te digo: os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados, pois ela mostrou muito amor. Aquele, porém, a quem menos se perdoa, ama menos”.
Quanto mais se cresce espiritualmente, maior será a consciência dos efeitos negativos do pecado. Pode ser um comentário cruel ou uma mentira piedosa, mas são coisas assim que vão fechando, pouco a pouco, as portas para Deus. Cada momento de penitência é uma oportunidade de se apaixonar de forma mais profunda pelo Senhor.
Uma terceira atitude para viver melhor o sacramento da Confissão é a de São Pedro, que foi capaz de aceitar o perdão de Jesus, inclusive depois de negá-lo três vezes. Seu exemplo contrasta com o de Judas, que se arrependeu do seu pecado, mas rejeitou pedir perdão.
Para exemplificar a última atitude a ser cultivada na Confissão, monsenhor Schmitz compara a atitude de Pedro com a de Judas.
Pedir perdão depende do pecador. Quando Judas traiu Cristo, ficou arrependido e devolveu as trinta moedas de prata: “Ele jogou as moedas no Santuário, saiu e foi se enforcar” (Mt 27, 3-5).
Monsenhor Schmitz afirma que, “quando um homem odeia a si mesmo por algo que fez, sem arrependimento diante de Deus, às vezes bate no peito como se quisesse apagar o pecado. Mas há uma diferença abismal entre bater no peito por estar descontente consigo mesmo e arrepender-se pedindo perdão”.
Judas e Pedro são chamados de “satanás” por Jesus, que adverte que ambos falharam no amor. Os dois negaram o Senhor. Mas Cristo tenta salvá-los. Os dois estavam arrependidos: Pedro chorou amargamente; Judas devolveu as trinta moedas de prata.
Qual é a diferença entre eles?
Pedro se arrependeu diante do Senhor e Judas se arrependeu diante de si mesmo. Pedro sabia que havia pecado e buscou a redenção. Judas também sabia que tinha pecado, mas tentou escapar.
Pode-se ser como Judas, odiando o que se fez, temerosos, fugindo do Senhor. Ou ser como Zaqueu, a mulher pecadora e Pedro: sedentos por buscar Jesus, chorando sinceramente pelos pecados cometidos e acolhendo o perdão do Senhor com humildade.
Pedir perdão depende do pecador. Quando Judas traiu Cristo, ficou arrependido e devolveu as trinta moedas de prata: “Ele jogou as moedas no Santuário, saiu e foi se enforcar” (Mt 27, 3-5).
Monsenhor Schmitz afirma que, “quando um homem odeia a si mesmo por algo que fez, sem arrependimento diante de Deus, às vezes bate no peito como se quisesse apagar o pecado. Mas há uma diferença abismal entre bater no peito por estar descontente consigo mesmo e arrepender-se pedindo perdão”.
Judas e Pedro são chamados de “satanás” por Jesus, que adverte que ambos falharam no amor. Os dois negaram o Senhor. Mas Cristo tenta salvá-los. Os dois estavam arrependidos: Pedro chorou amargamente; Judas devolveu as trinta moedas de prata.
Qual é a diferença entre eles?
Pedro se arrependeu diante do Senhor e Judas se arrependeu diante de si mesmo. Pedro sabia que havia pecado e buscou a redenção. Judas também sabia que tinha pecado, mas tentou escapar.
Pode-se ser como Judas, odiando o que se fez, temerosos, fugindo do Senhor. Ou ser como Zaqueu, a mulher pecadora e Pedro: sedentos por buscar Jesus, chorando sinceramente pelos pecados cometidos e acolhendo o perdão do Senhor com humildade.
Por Team Aleteia,
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