Ou Jesus ou Lutero

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Conveniente para os protestantes afirmar que Jesus não fundou igreja, afinal, se dizem diferente contrariam sua própria e recente história. Sinceramente só não sei como fazem para interpretar a passagem clara e inequívoca de Jesus a Simão, a quem o Mestre mudou o nome em Pedro (que significa pedra, rocha): “Eu te declaro: tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja!” (Mt. 16, 18). Analisemos a seguir cada fragmento dessa afirmação ímpar!
Primeiramente notamos que trata-se de uma declaração exclusiva. Jesus dirigiu-se tão somente a Pedro, do contrário, se quisesse afirmar que qualquer um poderia ser a rocha, a pedra da Igreja, Ele o teria dito a todos, ou ao menos não chamaria Pedro pelo nome, mas de maneira genérica o chamaria de filho ou amigo. Portanto é sobre Pedro e não outro que Jesus edifica uma Igreja, ao contrário do que gostariam nossos irmãos protestantes. E não se trata de qualquer igreja, mas de uma exclusiva: “A MINHA”, artigo definido feminino e singular, acrescido de pronome possessivo que não deixa margens a dúvidas: a Igreja que Cristo fundou é A IGREJA DELE, e ele a instituiu sobre o fundamento (rocha) humano de Pedro, nosso primeiro Papa. Só para constar, Bento XVI é o de número 265 dessa sequência que jamais se perdeu! E não se perdeu devido a uma outra afirmação que Jesus fizera logo em seguida a essa frase que acabamos de analisar: “As portas do inferno não prevalecerão contra ela (contra A IGREJA DELE)”!
Se considerarmos que no ano de 1517, data da reforma protestante, a única Igreja que existia desde que Cristo a fundou, se perdeu, havendo a necessidade de que um tal filoburguês de nome Martinho Lutero traísse sua ordem (agostiniana) bem como toda Igreja (AQUELA FUNDADA POR JESUS), para dar origem a outra, devemos também considerar que as palavras de Jesus falharam e que as portas do inferno acabaram por prevalecer contra a Igreja dEle! A todo cristão de bom senso cabe aqui a reflexão e o divisor de águas: Ou Jesus ou Lutero!
Não obstante a solenidade das palavras de Cristo ditas a Pedro, acrescidas de garantia indelével contra o inferno até que Ele volte (apesar dos nossos pecados bem como dos ataques externos à Igreja), o Mestre segue sua declaração, explicitando-a! Deixando claro a Pedro toda autoridade que lhe estava sendo transmitida: “Tudo o que ligares na Terra, será ligado no Céu; e tudo o que desligares na Terra será desligado no Céu!”
As palavras do Senhor são autoexplicativas. Querer dar interpretação divergente do que salta aos olhos de maneira inequívoca nessa passagem, é cair nas ciladas do inimigo que não quer ver triunfante a Igreja de Cristo! Entretanto, são esses os argumentos de nossos irmãos separatistas! Afirmam que a interpretação deve ser outra e fazem malabarismo com as afirmações de Jesus tentando explicar que Jesus não quis dizer o que disse... O curioso é que foi justamente a partir dessa pseudoliberdade que os protestantes conseguiram de interpretar livremente as Escrituras (contrariando nosso primeiro Papa que afirmara em IIPd. 1, 20: “Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal.”), que passaram a surgir verdadeiras aberrações no Cristianismo, de forma constante e ininterrupta até os dias de hoje. Tudo isso sem citar que quando esses nossos irmãos rebeldes querem atacar-nos em qualquer ponto doutrinário, fundamentam-se na Bíblia sem se darem conta de que se as Escrituras possuem um Pai, possuem também uma mãe, que se chama Igreja Católica Apostólica Romana. Do contrário, teríamos uma Bíblia enorme, quiçá infinita, e sendo escrita até hoje e recheada de livros não inspirados, confusos e mentirosos. Para informação geral, a Bíblia que os protestantes carregam debaixo do braço, notadamente o Novo Testamento integralmente, foi separada, livro a livro, pela Igreja que eles atacam (as bibliotecas da Igreja guardam, para mera consulta histórica e cultural, centenas de livros apócrifos, isto é, não inspirados que ela, com a autoridade dada por Cristo e assistida pelo Espírito Santo, assim considerou). Usar as Escrituras para atacar a Igreja é como querer distorcer as palavras de uma filha obediente e dócil contra a própria mãe. Eis o que, cegamente, fazem!
Peçamos a Virgem Maria, sua poderosa intercessão junto a Cristo a fim de que os católicos conscientizem-se dessa verdade e dela tomem posse, não vindo a causar ainda mais divisões dentre os seguidores de Cristo, contrariando assim Sua tão profunda oração pela nossa unidade!
Na paz de Jesus e no amor de Maria,Jeansley de Sousa
 


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