Chegamos enfim a mais um período eleitoral. Já
estão circulando nas ruas das nossas cidades os candidatos a vereadores e a
prefeitos, pedindo os nossos votos, beijando os nossos filhos, apertando a
nossas mãos e prometendo horrores.
Mas é preciso ter os olhos bem abertos neste
tempo, pois a nossa arma é o nosso voto! Essa eleição teremos algo em nosso
favor: Está a Lei Ficha Limpa que já fez uma limpeza grossa tirando do nosso
meio os candidatos que foram condenados a cargos eletivos que tiverem condenação
por órgão colegiado, devem ser considerados inelegíveis
Mas, ainda assim com essa limpeza prévia corremos
riscos de escolher candidatos não tão confiáveis que passaram pela malha fina da
lei. O que fazer então?
A regra é simples. Em primeiro lugar nunca
devemos votar em cidadãos que tem a honestidade colocada em cheque. Só existem
políticos safados por que existem pessoas que votam neles. Se temos a impressão
de que aquele candidato não apresenta um padrão de honestidade exigido por nós,
porque votar nele?
Depois devemos mostrar aos nossos parentes e
amigos que aquele candidato não é confiável. Ai entra nosso poder de argumentar
e ajudar, afinal de contas também temos o direito de fazer política. Falar com
as pessoas que conhecemos ainda é a melhor forma de fazer política.
Fazendo isso, estamos estendendo a Lei Ficha
Limpa para o nosso dia a dia. Não podemos votar em quem não confiamos.
Precisamos buscar boas opções para votar, sobretudo como católicos, pois nossos
candidatos não podem defender valores contrários a nossa fé como a eutanásia,
casamento gay, aborto, marxismo e etc. Votar em candidatos que defendem tais
princípios é dar um tiro no pé. Então para que fazê-lo!
Em mensagem divulgada na 50ª Assembleia-Geral do
episcopado, em Aparecida (SP), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
aconselha aos eleitores atentarem para o currículo dos candidatos, “que têm de
ter ficha limpa”. O cardeal-arcebispo Raymundo Assis recomendou a leitura de
cartilha preparada sobre as eleições. O texto aconselha tomar cuidado com “a
santidade de pau oco”, ou seja, com os candidatos que aparecem nas eleições se
dizendo católicos, mas que depois atuam contra a Igreja.
A Cartilha das
Eleições 2012 foi elaborada numa parceria pelo Conselho Nacional do Laicato do
Brasil (CNLB), Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), Centro Nacional de
Fé e Política “Dom Helder Câmara” (CEFEP) e Pastorais Sociais.
Vale a pena conhecer a cartilha da CNBB. Ela está
à venda nas livrarias católicas e custa apenas R$ 1,50 em média. Para ver a matéria sobre o lançamento clique aqui!
Podemos sim fazer uma eleição diferente.
Precisamos tentar acertar na escolha dos políticos que nos representarão pelos
próximos quatro anos. Olho na ficha dos candidatos! Precisamos sim construir um
Brasil melhor
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