João, em
seu Evangelho , a partir de 6,22 até 6,66, explica o sinal da
partilha dos pães, narrado anteriormente. A multidão, na véspera, vira os
discípulos sair sem Jesus, no único barco que havia. Surpresos, interrogam-se
como ele partiu. A caminhada sobre as águas só foi testemunhada pelos
discípulos no barco. Vão atrás dele, em Cafarnaum. Quando
lhe perguntam, a resposta de Jesus vai ao essencial: sabia que queriam fazê-lo
rei, mas o que ele lhes propõe é que trabalhem pelo alimento que permanece para
a vida eterna. Este trabalho é a obra de Deus, que Jesus realiza e que
consiste em fazer a vontade do Pai, que é dar vida, e vida eterna, ao mundo. Ainda
incrédulos e apegados a suas tradições, pedem sinais espantosos, como os de
Moisés com o maná no deserto (primeira leitura). Contudo, esta tradição do maná
("pão") caído do céu está superada. O maná é alimento para um só dia,
não salva da morte. O verdadeiro pão do céu é Jesus, que é dado pelo Pai e que
permanece para a vida eterna.
O crer em Jesus é transformar-se no homem novo, criado à imagem de Deus, na verdadeira justiça e santidade (segunda leitura).
O crer em Jesus é transformar-se no homem novo, criado à imagem de Deus, na verdadeira justiça e santidade (segunda leitura).
(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE –
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