Arcebispo de Damasco: "É um apocalipse!"
Damasco, 22 jul (SIR) - "Vive-se um apocalipse em Damasco, e se espera de todo coração, mente e força, que chegue logo a ressurreição": foi o que disse numa mensagem enviada à Agência Fides Dom Samir Nassar, Arcebispo Maronita de Damasco.
No testemunho dramático enviado à Fides, o Arcebispo disse: "Desde terça-feira os combates aumentaram em Damasco com armas pesadas, tanques e helicópteros, numa cidade cheia de civis. A destruição é enorme. Que calvário! Os confrontos estão acontecendo pelas ruas e se deslocam de um distrito para outro. Não consigo dormir por causa do medo e o barulho de bombas e tiros. A temperatura está acima de 40° e muitas vezes falta energia elétrica.
Faltam alimentos em muitos setores, e se inicia a fome: estamos com pouco pão, verdura, gás para cozinhar e combustível para os fornos. A população está apavorada e não sabe onde se abrigar. As estradas para Jordânia, Iraque, rumo a Aleppo e a área ao norte de Homs estão fechadas. Vê-se uma fila enorme de gente que foge na estrada para o Líbano: um êxodo que acontece no pânico geral".
Dirigindo-se aos deslocados de Damasco, o Arcebispo disse: "Eu espero que vocês encontrem uma casa, lembrando que no passado, os sírios acolheram os refugiados palestinos, libaneses e iraquianos". Dom Nassar disse: "os poucos fiéis que tiveram a coragem de vir à missa acenderam muitas velas no túmulo dos Beatos Mártires de Damasco. Trocaram cumprimentos e lágrimas, com medo de se ver pela última vez, antes de voltar para casa no meio de tiros e explosões".
Damasco tinha sido poupada da violência que assolou outras cidades da Síria: "Agora é a nossa vez de sofrer e morrer. Construímos um refúgio debaixo das escadas para nos proteger das bombas e os porões da paróquia foram limpos. É um apocalipse, esperamos que a ressurreição chegue logo, depois de tanto sofrimento".
http://domtotal.com/noticias/detalhes.php?notId=477745
No testemunho dramático enviado à Fides, o Arcebispo disse: "Desde terça-feira os combates aumentaram em Damasco com armas pesadas, tanques e helicópteros, numa cidade cheia de civis. A destruição é enorme. Que calvário! Os confrontos estão acontecendo pelas ruas e se deslocam de um distrito para outro. Não consigo dormir por causa do medo e o barulho de bombas e tiros. A temperatura está acima de 40° e muitas vezes falta energia elétrica.
Faltam alimentos em muitos setores, e se inicia a fome: estamos com pouco pão, verdura, gás para cozinhar e combustível para os fornos. A população está apavorada e não sabe onde se abrigar. As estradas para Jordânia, Iraque, rumo a Aleppo e a área ao norte de Homs estão fechadas. Vê-se uma fila enorme de gente que foge na estrada para o Líbano: um êxodo que acontece no pânico geral".
Dirigindo-se aos deslocados de Damasco, o Arcebispo disse: "Eu espero que vocês encontrem uma casa, lembrando que no passado, os sírios acolheram os refugiados palestinos, libaneses e iraquianos". Dom Nassar disse: "os poucos fiéis que tiveram a coragem de vir à missa acenderam muitas velas no túmulo dos Beatos Mártires de Damasco. Trocaram cumprimentos e lágrimas, com medo de se ver pela última vez, antes de voltar para casa no meio de tiros e explosões".
Damasco tinha sido poupada da violência que assolou outras cidades da Síria: "Agora é a nossa vez de sofrer e morrer. Construímos um refúgio debaixo das escadas para nos proteger das bombas e os porões da paróquia foram limpos. É um apocalipse, esperamos que a ressurreição chegue logo, depois de tanto sofrimento".
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